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Universidade Federal do Ceará
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

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Programa de Autoavaliação

Análise de Ambiente (Oportunidades e Ameaças):

No contexto das oportunidades para a apresentação da proposta de criação do Mestrado Acadêmico em Engenharia Civil no Campus Russas da UFC, e no âmbito da análise SWOT foi considerada análise do ambiente interno e externo, com suas oportunidades e ameaças.
Oportunidades internas:

  • Ausência de um Mestrado em Engenharia Civil situado no interior do Ceará para atender a demanda de capacitação de engenheiros civis e profissionais de áreas afins a construção civil – atualmente o Ceará dispõe de 37 cursos de Engenharia Civil em atividade no Ceará, destes 19 estão localizados no interior;  pioneirismo (será o primeiro curso de Mestrado em Engenharia Civil no interior do Ceará);
  • O impacto do curso na formação de profissionais especializados e para fixação de mão de obra qualificada na região;
  • Atualidade das linhas de pesquisas do programa;
  • Interesse e motivação dos docentes;
  • Corpo docente com boa interação entre si, inserção internacional e com boa capacidade de captação de recursos;
  • Histórico e respaldo da Universidade Federal do Ceará;
  • Apoio institucional para a implementação do mestrado;
  • Para financiamento das atividades essenciais dos laboratórios, como calibração e manutenção de equipamentos, há que se destacar a existência de um projeto de extensão de prestação de serviços, desde 2020, que capta recursos para utilização em pequenas despesas, e que tem atendido às demandas até o momento.

Foram identificadas ainda ameaças internas:

  • No que diz respeito às ameaças internas, considera-se como potenciais ameaças a esta proposta a concorrência com grupos de pesquisa mais consolidados por financiamentos do setor industrial;
  • Redução na oferta de bolsas de Mestrados;
  • Melhoria da implementação da infraestrutura laboratorial.

Oportunidades externas:

  • Parcerias com instituições e o setor privado;
  • Incremento da internacionalização: Ensino e Pesquisa;
  • Interesse crescente em sustentabilidade e inovação, com alinhamento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU;
  • Alinhamento entre as demandas da sociedade e os temas dos projetos do PPGEC;
  • Avanços das tecnologias digitais para virtualização e colaboração

São ameaças externas ao PPGEC:

  • Redução dos recursos governamentais de fomento à pesquisa;
  • Poucas oportunidades de financiamento com os setores industriais;
  • Desvalorização da ciência pelo governo;
  • Crise econômica nacional;
  • Perda de alunos para o mercado e para outros PPGs.

Análise de Riscos

Com relação aos riscos da presente proposta, no que diz respeito a concorrência de financiamento com grupos mais consolidados, o que poderá ter impacto no financiamento das pesquisas desenvolvidas no PPGEC, a estratégia é interagir e colaborar com grupos de pesquisa mais consolidados visando a inserção de docentes do PPGEC nas propostas, com o intuito de obtenção de maior taxa de aprovação dos projetos e estabelecimento de uma rede colaborativa. Com relação ao risco pela oferta insuficiente no número de bolsas de Mestrado, este tem impacto direto na dedicação do aluno e na taxa de sucesso. Assim, considera-se prioritária a inclusão de bolsas em projetos com financiamento como forma alternativa de subsidiar as bolsas para os alunos de mestrado.
No que diz respeito aos riscos pela necessidade de melhorias da infraestrutura laboratorial, o corpo docente do PPGEC está orientado para ampliar a participação em editais que visem a aquisição de equipamentos, como os editais da FINEP, PROINFRA e outros.

Política de Autoavaliação

No processo de autoavaliação, adota-se a concepção de Lehfeld et al. (2010) como sendo um processo que, mais do que considerar os aspectos técnicos e quantitativos da avaliação da CAPES, preocupa-se com a sua dimensão formativa e os aspectos estruturais e conjunturais. De acordo com Lehfeld et al. (2010), o processo de autoavaliação requer um olhar interno para avaliar as próprias estruturas, atividades e processos formativos. Não se reduz à simples atribuição de notas ou conceitos e muito menos à definição de um diagnóstico revelado por números. Deve levar em conta as contradições, a pluralidade de pontos de vista, a diversidade dos sujeitos, os elementos estruturais e conjunturais no qual a instituição está inserida. Deve cumprir um papel formativo uma vez que é planejada, conduzida, implementada e analisada pelos próprios formuladores e agentes das ações a serem avaliadas e possibilita uma reflexão sobre o contexto do programa, as políticas adotadas, além da sistematização de dados visando à tomada de decisão.
Dentre os objetivos da autoavaliação, destacam-se:

  • Proporcionar condições/elementos de reflexão sobre o Programa, a gestão do programa e a prática dos sujeitos – docentes, discentes, técnicos e bolsistas – que o constituem, sobre seu papel formativo, suas perspectivas e seu planejamento para o futuro, a partir do contexto e da situação atual em que se encontra;
  • Identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do Programa;
  • Subsidiar o processo de tomada de decisão acerca do processo de aperfeiçoamento do programa, sua gestão, sua prática formativa e perspectivas de internacionalização e impacto acadêmico/social;
  • Acompanhar o processo de produção acadêmico-científica, inserção social e profissional dos egressos do PPGEC.

Foco avaliativo:

  • Qualidade do Programa:a análise/avaliação da relação/coerência da missão, visão, objetivos do PPGEC com o PDI da UFC, com a Unidade a qual está vinculado e o impacto acadêmico/social produzido quando consideradas a produção e atuação do egresso;
  • Qualidade da Formação: ensino/pesquisa/extensão; atuação docente/produção; aprendizagem dos mestrandos e egressos/produção.

Para a avaliação das dimensões qualidade do programa e da formação, são adotados os mesmos itens e indicadores estabelecidos pela ficha de avaliação da CAPES (2019), conforme apresentado a seguir:

  1. a) Qualidade do Programa: articulação, aderência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e estrutura curricular, objetivos/missão do programa; perfil do corpo docente, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa; Planejamento estratégico do programa, considerando também articulações com o planejamento estratégico da instituição, com vistas à gestão do seu desenvolvimento futuro, adequação e melhorias da infraestrutura e melhor formação de seus alunos, vinculada à produção do conhecimento; os processos, procedimentos e resultados da autoavaliação do programa, com foco na formação discente e produção do conhecimento.
  2. b) Qualidade da Formação: qualidade e adequação das dissertações ou equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do programa; Qualidade da produção intelectual de discentes e egressos; destino, atuação e avaliação dos egressos do programa em relação à formação recebida; qualidade das atividades de pesquisa e da produção intelectual do corpo docente no programa; qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às atividades de formação no programa;
  3. c) Análise e implantação de medidas de monitoramento e melhoria da qualidade – O Processo de autoavaliação do PPGEC é desenvolvido em três etapas, quais sejam:
    Etapa 1- Preparação e definição da política de autoavaliação,
    Etapa 2- Implementação e,
    Etapa 3- Divulgação/uso dos resultados.

 

Na primeira etapa, define-se a concepção, os aspectos políticos e técnicos da autoavaliação do PPPGEC. Este processo se fundamentará nas informações coletadas e sistematizadas durante os processos formais de acompanhamento do Programa registradas na plataforma Sucupira (relatório parcial da CAPES, relatório final dos resultados das avaliações realizadas pelos discentes).
A segunda etapa consiste no processo de implementação da política de autoavaliação, com o envio de ficha aos professores e aplicação de questionários junto aos discentes e egressos do curso. Os dados são tabulados e analisados, gerando informações qualitativas e quantitativas sobre o programa, e a formação do PPGEC, identificando fragilidades e potencialidades que irão subsidiar o processo de tomada de decisão em relação aos desafios estratégicos e melhorias do programa.
Como parte da terceira e última etapa da autoavaliação, são realizados seminários internos, anualmente, para discussão compartilhada dos resultados, e uso deles no processo de planejamento do programa, para subsidiar tomada de decisão e definição de ajustes e metas para os anos seguintes. O espaço/momento do Seminário é de fundamental importância para a avaliação coletiva e ajustes na autoavaliação do Programa. Com base nos resultados, as práticas são re-alinhadas e novas diretrizes são traçadas para subsidiar o desempenho do grupo, rumo às grandes metas do Programa.
A autoavaliação da presente proposta constitui um instrumento de autoconhecimento e elevação dos níveis de qualidade e desempenho. Visa fortalecer o caráter formativo e pedagógico da autoavaliação, como instrumento da gestão acadêmica e administrativa, para a elevação da qualidade e relevância social do Programa. Seus resultados são utilizados na definição de prioridades, orientando a melhoria contínua da qualidade e do desempenho do Programa, considerando-se sua missão, objetivos, estrutura, e corpo docente, discente e técnico-administrativo.
Assim, o primeiro esforço de planejamento estratégico do PPGEC ocorreu em 2022, quando o Programa teve a sua concepção realizada de forma colaborativa por um grupo de 14 professores inicialmente, por meio de várias reuniões. Na oportunidade, a política de Autoavaliação considerou o Relatório de Grupo de Trabalho Autoavaliação de Programas de Pós-Graduação da CAPES (disponível no site da CAPES) como instrumento guia.
Nesta oportunidade, foi estabelecido um conjunto de diretrizes básicas, que nortearam a criação do Programa:

  • O incentivo à produção científica de alto nível, particularmente em periódicos científicos com fator de impacto maior que 3,0;
  • Envolvimento em temas de grande relevância social, econômica e ambiental, prioritariamente com impacto local, regional e/ou nacional, Integrado com os objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU;
  • Forte ênfase na interação com a industria e o setor da inovação;
  • Estímulo à transversalidade, por meio da interação entre as linhas de pesquisa, com indução de oferta de disciplinas e realização de pesquisas conjuntas;
  • Busca pela inserção local, regional, internacional de seus docentes;
  • Forte interação com a sociedade, visando à produção e disseminação do conhecimento em conjunto com os seus usuários ou beneficiários;
  • Formação de mestres com alto nível de inovação tecnológica, e interação com a indústria e atento às demandas da sociedade.

Tal visão estratégica serviu de referência para a tomada de decisões para os primeiros quatro anos do PPGEC. A partir da mesma, foi também construída uma base de dados e um sistema de indicadores, os quais serão utilizados para avaliações anuais do Programa.
Entre os indicadores utilizados destacam-se: artigos produzidos em revistas científicas (utilizando o número de artigos equivalentes a A1 como unidade); número de dissertações de mestrado defendidas; tempo médio de conclusão de mestrados; distribuição da produção científica entre docentes; e número de inscritos nos editais de mestrado. Estas avaliações envolverão a colaboração de representantes do corpo docente, discente e corpo de funcionários do PPPGEC. A elaboração de relatórios anuais será realizada por Comissão própria, e apresentada no Conselho do Programa, que reúne todos os docentes e representantes discentes e ainda representantes dos técnicos. Ao longo do quadriênio serão também introduzidas novas formas de avaliação do programa, incluindo surveys com os egressos e avaliação de disciplinas.
O planejamento estratégico do PPGEC será realizado pela Comissão de Planejamento Estratégico, e que desenvolverão as seguintes atividades: explicitação da identidade do Programa (missão, visão e valores); uma análise do micro e macro ambientes, conhecida como SWOT), a partir da identificação de pontos fortes (Strengths), pontos fracos (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats); definição e priorização de objetivos e metas estratégicas; e elaboração do plano de ações estratégicas e ampliação do conjunto de indicadores disponíveis.
A análise SWOT será realizada a partir da análise dos indicadores existentes no PPGCI e também por meio de uma pesquisa com docentes, discentes e técnicos do programa. Cada respondente deverá apontar até 5 itens para cada uma das categorias (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças).
Após a realização da análise das respostas, a Comissão de Planejamento Estratégico discutirá os resultados parciais com a Comissão de Pós-Graduação (formada por 2 docentes de cada linha de pesquisa, o coordenador e o vice-coordenador substituto,  2 representantes discentes e 1 representante técnico) e, posteriormente, será realizado um seminário com o Conselho do PPGEC. Assim, a formulação do planejamento estratégico somente será encerrada após uma ampla discussão com toda a comunidade de docentes, discentes e técnicos administrativos do Programa.

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